O mundo vem sendo regido pelo paradigma materialista. Ainda, a imensa maioria das pessoas, considera a matéria -a energia densificada e palpável- como base de tudo o que existe e como a realidade última.

Seguindo esse preceito, foi privilegiada a competência e a luta entre os indivíduos como método evolutivo. O que é conhecido como darwinismo social.

Pois bem, a notícia é que esse paradigma está esgotado. Ele se revelou insuficiente -e até contraproducente- para dar satisfação à elemental demanda de sobrevivência da humanidade e aos anseios das almas.

As estruturas do sistema se fissuram e pelos interstícios surgem verdes brotos de outras ideias e outras práticas que vão se desenvolvendo como novos modelos, mais vinculados com as formas de expressão e organização da natureza e com o fluxo das energias invisíveis que orientam a bússola do coração humano para o norte das verdades universais.

Novas denominações, novos conceitos aparecem. Decrescimento, permacultura, economia colaborativa, consumo consciente, bioconstrução, reciclagem, cidades lentas, ecovilas, soberania alimentária, veganismo, terapias alternativas, educação holística, energias limpas, negócios sociais, diversidade sexual, financiamentos coletivos, despertar espiritual e por aí vai... Cada novidade -que em sua essência a evocamos como uma coisa antigua- vai constituindo um novo paradigma, a base teórica e prática com que se irá construindo um novo mundo.✤